Dirty Vampires - Revelações


 Jay Olce
Dirty Vampires - Revelações



 CAPÍTULO 1

Chovia de forma alarmante por toda a cidade de Almodôvar, a chuva já durava uma semana e não havia qualquer previsão de trela naquela semana que se iniciava. Muitas pessoas se arriscavam a caminhar pelas ruas cheias de poças de águas escuras que ganhavam um tom avermelhado conforme os carros das áreas aos redores percorriam o centro da cidade.
O restaurante central chamado: Les Choppen acomodava neste dia, cerca de uma dezena de fregueses e em sua maioria era da autoridade da cidade que ali almoçavam e às vezes ceavam com a turbulência de seus casos na única delegacia da cidade. Neste dia ninguém parecia preocupado com os crimes corriqueiros da cidade de Almodôvar e também não estavam interessados na política da cidade que em breve estaria em uma nova disputa eleitoral para o novo prefeito da pequena cidade de dezoito mil habitantes oficiais e mais alguns que apareciam para passar algumas temporadas e logo sumiam sem deixar qualquer informação sobre onde estaria ao deixa a cidade de aparência do mais profundo interior do mundo civilizado.
O falatório neste dia chuvoso era sobre a nova casa de shows que abriria em menos de um mês bem próximo ao restaurante já ao fim da última rua do centro da cidade. Ninguém sabia de onde eram aquelas pessoas que pareciam bem simpatizantes com o povo de Almodôvar e possuidores de muito dinheiro como se comprovara ao comprarem o antigo teatro da cidade pagando em dinheiro vivo ao seu antigo proprietário e irmão do prefeito da cidade.
Somente três pessoas até aquele momento, tiveram conhecimento de como eram as pessoas que residiriam no antigo teatro. Eram elas; o prefeito de Almodôvar, Carl Carpenters, seu irmão e proprietário do antigo teatro, Marc Carpenters e o chefe de polícia que fora designado pelo prefeito a dar os devidos registros da venda ao comprador. O chefe de polícia era Arthur Montella, homem obeso que apenas servia para intimidar aos mais fracos e fazer do prostíbulo sua segunda casa, deixando sua esposa feia e seus quatro filhos na parte distante da cidade.
Era Arthur quem enchia o Les Choppen naquela tarde de inúmeras conversas altas com todos os cavaleiros de suma importância para a cidade, assim como as mulheres que os acompanhavam e por vez, até mesmo os clientes do restaurante.
— Pois bem lhes afirmo, é a pessoa mais bela que o homem já conheceu.
Dizia Arthur aos homens que ali se encontravam ao redor de sua mesa acompanhados por suas bebidas e cigarros enquanto a chuva parecia não ter fim do lado de fora do restaurante fazendo seu rendimento ser inserto a cada novo dia.
— E por que somente foi vista nesta ocasião? — questionara alguém que acompanhava a conversa.
— Me arrisco a dizer que foi por tamanha beleza — afirmou o chefe de polícia bebendo um drinque de Whisky — Esta cidade pode ser estranha para pessoas que veio de tão longe.
— E de onde são? Como chegaram a Almodôvar? — questionava outra pessoa mais ao fundo.
— Dizem ter vindo da Pensilvânia, mas afirmaram que estavam morando em Vaimea até saberem que os Carpenters estavam vendendo o velho teatro — respondeu o chefe de polícia contente por saber a informação.
— E como alguém em Vaimea soubera que o antigo teatro estava à venda? — questionou uma senhora que estava muito distante da mesa em que Arthur Montella dividia a novidade com seus expectadores.
Neste momento um silêncio se instalou por todo o Les Choppen e a atenção que era única e exclusiva ao chefe de polícia, se direcionou completa e automaticamente em direção à senhora que afastada de todos fizera a pergunta. Junto ao silencio e aos olhares confusos e ansiosos pela resposta, os únicos barulhos ouvidos pelo som da chuva, foram cessados após um forte trovão que pelo estrondo, deveria ter atingido alguma árvore próxima ao restaurante.

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